Análise: Jotun: Valhalla Edition

(Imagem Ilustrativa.)

- Sabe, as vezes eu fico impressionado com a capacidade que alguns estúdios indies têm de transmitir experiências tão fantásticas com seus produtos, sério, isso é a prova de que não é preciso ter um orçamento milionário para fazer um game de qualidade e que faça justamente aquilo que se propõem a fazer, entreter e divertir.

- Confesso que já fazia um tempo que não jogava algo que tivesse relação com alguma das várias mitologias transmitidas pela história em nossa sociedade, até fiquei surpreso por terem usado a  escandinava, visto que a grega é a mais popular.

Sobre o Jogo:

- Jotun: Valhalla Edition é um jogo de ação e exploração baseado na mitologia escandinava, desenvolvido e distribuído pela Thunder Lotus Games em 29 de setembro de 2015, inicialmente para PC, sendo portado para Nintendo Wii U, Playstation 4 e Xbox One em 2016 e finalmente para Nintendo Switch em 2018.

Gráficos:

- O jogo é visualmente bem bonito, e convenhamos, não tem como ser feio sendo totalmente pintados a mão ou será que tem?, com cores bem vivas e que chamam bastante a atenção.

História:

- Em Jotun: Valhalla Edition, você encarna a personagem Thora, uma guerreira Viking que teve uma morte sem glórias e agora precisa provar seu valor aos deuses para ser aceita em Valhalla.

- A cada área pelas quais passamos descobrimos um pouco mais sobre sua história, que aos poucos é narrada pela própria personagem. Esse é um ponto interessante, pois evita que mesmo aqueles com falta de paciência para explorar deixem algo para trás e acabem perdendo um trecho da trama por pura preguiça.

Gameplay:

- No jogo você percorre por vários cenários em busca de runas que irão liberar sua passagem até o chefe de determinadas áreas, os Jotun, mas se engana quem pensa ser só isso para procurar pelos locais, pois embora sejam opcionais, existem alguns itens que podem facilitar a sua jornada em busca da glória para impressionar os deuses.

- Os itens opcionais são: As Maçãs Douradas e as Bênçãos dos Deuses.

*As maças ficam presas a árvores espalhadas pelo mapa e ao coleta-las, sua barra de vida aumentará significativamente lembra muito os heart tanks da franquia Mega Man X.

*As bênçãos ficam espalhadas em forma de estátuas, e cada uma corresponde a um dos deuses nórdicos. Ao serem coletadas, elas concedem habilidades especiais, como: cura, escudos de energia para bloquear o dano, disparos de energia, ilusão, entre outros.

- As áreas pelas quais você percorre durante a jornada não têm muitos inimigos em algumas delas eles são inexistentes, mas possuem obstáculos e puzzles a serem resolvidos até dar de cara com os Jotuns. Aqui não temos mais nenhuma arma além de um machado, que carregamos conosco desde o início do jogo, além de não existir sistema de níveis ou árvore de talentos. No entanto, temos uma quantidade razoável de habilidades adquiridas através das bênçãos.

- A trilha sonora é outro ponto a se destacar, pois casa muito bem com os vários ambientes e situações presentes no jogo.

- O game não é muito longo, com menos de 10h de jogatina é possível finalizá-lo a menos que você tenha a brilhante ideia de tentar passar dos chefes sem usar nenhuma das habilidade e nem tão difícil ao ponto de você acabar perdendo o interesse. Não é o melhor jogo de todos os tempos,  mas é divertido pelo menos para mim e tem um ótimo custo benefício.

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